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SOBRE o EMEMCE e O SIMPERGEN

ASSIM COMEÇOU NOSSA HISTÓRIA

O Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação, Mulheres e Relações de Gênero – GEMGe completa dezessete anos ininterruptos de atividades, concernentes à orientação de dissertações, teses, monografias, produção de artigos, participação e realização de eventos. Dentre estas, destacam-se o Encontro Maranhense sobre Educação, Mulheres e Relações de Gênero no Cotidiano Escolar (EMEMCE) e paralelamente, o Simpósio Maranhense de Pesquisadoras (es) sobre Mulheres, Relações de Gênero e Educação (SIMPERGEN), ambos em sua sétima edição em 2019. Para esta edição, a abordagem recaiu sobre o tema “Feminismos nos espaços educativos”. A motivação da escolha apresentada em 2017, no encerramento da VI edição do evento em questão, teve como mola propulsora, os cinquenta anos do movimento feminista da América Latina. A inspiração na obra organizada por Blay e Avelar (2018), centrada na América Latina não colonial, intitulada “50 anos de feminismos: Argentina, Brasil e Chile: A construção das mulheres como atores políticos e democráticos”, afirmam o significado do tema e seu urgente questionamento. Decorridos meio século, as conquistas obtidas no campo econômico e social, ainda que sentidos por poucas, a obra chama atenção pelo pequeno vínculo com a política, que se destaca com a exígua participação da mulher. Nesta, os valores igualitários, investigados e cerne dos feminismos, a mulher é quase ausente. Ausência que se estende em muitos espaços educativos, ainda que na dicionarização do Feminismo na língua portuguesa, seja “a teoria que sustenta a igualdade política, social e econômica de ambos os sexos”. (CALDAS, 2007). Mas esse significado não tem merecido o devido acatamento, enquanto “movimento que busca equilibrar a mulher ao homem no que atina aos direitos, emancipando-a jurídica, econômica e sexualmente”. (DINIZ, 2017)

Estas visões não são do conhecimento quiçá do domínio de mulheres escolarizadas ou não. Logo, o GEMGe demonstra mais uma vez sua preocupação com a visibilidade da mulher e das construções teóricas, que o ajudam no seu existir em sociedades e épocas, que insistem ignorá-la como pessoa. Tratar sobre FEMINISMO é contribuir para a importância de seu conhecimento, discussão e apreensão. Chimamanda (2015) acolhe nossa perspectiva ao registrar: Sejamos todas feministas! Ao que nós do GEMGe completamos: E o mundo será melhor a cada dia!

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